
Quando coloca o seu dinheiro numa aplicação financeira fica, naturalmente, exposto a algum tipo de risco. Conheça quais os riscos específicos de produtos financeiros e que deve ter em consideração antes de fazer o seu investimento.
Risco de Capital
Trata-se do risco que existe de perder o dinheiro investido. Por exemplo, investir em ações é mais arriscado do que aplicar dinheiro num depósito a prazo que garanta o capital investido. Na prática, é a diferença entre poder vir ou não a perder dinheiro. |
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Risco de Remuneração
É o risco associado à incerteza da remuneração de um produto. Por exemplo, quando investe num depósito com uma taxa variável não sabe à partida qual vai ser a remuneração por estar dependente de um indexante (por exemplo: a Euribor). Isto significa que a evolução da Euribor vai ter influência na remuneração da aplicação financeira. |
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Risco Cambial
Este é o risco que avalia a incerteza quanto à evolução da cotação de uma determinada moeda. Assim, caso a aplicação seja feita numa moeda diferente do Euro, o risco associado depende da evolução da taxa de câmbio entre o Euro e essa moeda. |
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Risco de Liquidez
Trata-se do risco associado à capacidade do investidor não conseguir aceder ao capital antes do final do prazo do produto, ou que tenha custos para o fazer. Muitos produtos não permitem o resgate antecipado, e os que o permitem, por norma, têm comissões de penalização. Os produtos negociados em bolsa, como ações, são considerados líquidos porque se convertem facilmente em dinheiro. |
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Risco de Mercado
Este é um risco mais associado a aplicações como as ações ou obrigações, por se tratar do risco de perder ou ganhar dinheiro em função da alteração do preço de mercado. |
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Risco de Inflação
Trata-se do risco associado à evolução da inflação (taxa que reflete o aumento generalizado do preço dos bens e serviços) e que tem impacto no ganho real do seu investimento. |
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Risco de Crédito
É o risco de falência ou insolvência da entidade junto da qual foram aplicados os fundos. Neste tipo de risco é avaliada a capacidade do emitente (ou seja, de quem é o responsável por criar e emitir) do produto poder ou não reembolsar o capital investido. Por exemplo, quando vai a um banco pode investir o seu dinheiro em ações de uma determinada empresa. O banco aqui funciona como distribuidor: o risco de crédito está associado à empresa e não ao banco. No entanto, se investe num depósito que foi criado pelo banco, o risco de crédito é o do banco porque, nesse caso, ele é o emitente. Segundo o site do Banco de Portugal, num depósito, o risco de insolvência da instituição está coberto, em 100 mil euros, pelo Fundo de Garantia de Depósitos, nos termos definidos na lei. |
A tolerância a estes diferentes tipos de risco é importante para determinar qual o perfil do investidor: conservador, moderado ou agressivo.
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