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Banco Alimentar: Aqui Consigo alimentar esta ideia...

 

Banco Alimentar: Aqui Consigo alimentar esta ideia... 


A participação dos Voluntários Millennium, no dia 28 de maio, na campanha regular de recolha de alimentos promovida pelo Banco Alimentar, foi um testemunho renovado das causas e valores que nos unem e que temos sabido traduzir em solidariedade ativa e contributo útil e consequente.

Com cerca de 80 participantes, entre colaboradores, familiares e amigos, conseguimos, mais uma vez a nível nacional, marcar presença em 7 dos armazéns existentes em Portugal ajudando na separação e acondicionamento dos géneros alimentares doados – que desta vez totalizaram 1.848 toneladas, numa partilha conjunta que comprova a forma empenhada e a disponibilidade com que este desafio foi, mais uma vez, aceite por todos.

Esta iniciativa de Responsabilidade Social - enquadrada na estratégia de Sustentabilidade do Millennium bcp -, é um exemplo de apoio a uma causa social que se mantem necessária e atual.


Aqui Conseguimos, Fazer a Diferença...


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Campanha de Recolha dos Bancos Alimentares – 27 e 28 de maio de 2017

Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram no fim de semana de 27 e 28 de maio um total de 1.848 toneladas de géneros alimentares na campanha realizada em mais de 2.000 superfícies comerciais em todo o País, a que acrescerão as doações online e as efetuadas através de vales disponíveis nas lojas e ainda não contabilizadas nessa quantidade.

Com a participação de mais de 40 mil voluntários, os resultados desta recolha, subordinada ao mote “Fazer deste dia, um dia especial está em cada um de nós”, representam um valor próximo do obtido na campanha homóloga do ano passado, confirmando quer a solidariedade sempre presente dos portugueses, quer a sua confiança renovada, vez após vez, na ideia subjacente à atividade os Bancos Alimentares contra a Fome.

“Sabemos que, apesar da melhoria das condições económicas, muitos dos nossos concidadãos continuam a enfrentar grandes dificuldades e significativas restrições alimentares e é por isso gratificante constatar que os portugueses têm uma perceção dessa realidade, procurando sempre, na medida das suas possibilidades, contribuir para a minorar”, afirmou Isabel Jonet, Presidente da Federação dos Bancos Alimentares Contra a Fome.

Até 4 de junho: campanha “Ajuda Vale” e site de doações online

Todas as pessoas que não tiveram oportunidade de doar alimentos no fim de semana, podem ainda, até 4 de junho, contribuir online, no site www.alimentestaideia.pt, a plataforma de recolha de alimentos na internet. .

Prossegue também até à mesma data a Campanha “Ajuda Vale” (…), onde serão disponibilizados, em suportes próprios, cupões-vale de produtos selecionados (azeite, óleo, leite, salsichas, atum e esparguete).

Voluntariado em ação

Mais de 40 mil voluntários disponibilizaram algum do seu tempo durante o fim de semana para participar na campanha de recolha. Tarefas como a recolha nos estabelecimentos comerciais, o transporte, pesagem e separação dos produtos, foram integralmente asseguradas por voluntários, confirmando, assim, a adesão entusiástica ao projeto dos Bancos Alimentares Contra a Fome. Os géneros alimentares recolhidos serão distribuídos a partir da próxima semana a mais de 2.600 Instituições de Solidariedade Social, que os entregam a 426 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confecionadas.

Alguns dados relativos à atividade

Existem atualmente 21 Bancos Alimentares Contra a Fome (Algarve, Aveiro, Beja, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Cova da Beira, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Oeste, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, S. Miguel, Viana do Castelo, Viseu, Terceira, Madeira), cuja atividade se prolonga ao longo de todo o ano. Para além das campanhas de recolha em supermercados, organizadas duas vezes por ano, os Bancos Alimentares recebem, diariamente, excedentes alimentares doados pela indústria agro-alimentar, pelos agricultores, pelas cadeias de distribuição e pelos operadores dos mercados abastecedores. São assim recuperados produtos alimentares que, de outro modo, teriam como destino provável a destruição. Estes excedentes são recolhidos localmente e a nível nacional no estrito respeito pelas normas de higiene e de segurança alimentar. Deste modo, para além de combaterem de forma eficaz as carências alimentares, os Bancos Alimentares Contra a Fome lutam contra uma lógica de desperdício e de consumismo, apanágio das sociedades atuais.

Em 2016, os vinte e um Bancos Alimentares Contra a Fome operacionais distribuíram um total de 25.864 toneladas (com um valor global estimado superior a 36,9 milhões de euros), ou seja, um movimento médio de 105 toneladas por dia útil.

Recolha nacional, ajuda local

Os Bancos Alimentares Contra a Fome distribuem, ao longo de todo o ano, os géneros alimentares recorrendo a Instituições de Solidariedade Social por si selecionadas e acompanhadas em permanência por voluntários dos Bancos. Estas realizam visitas domiciliárias e asseguram um acompanhamento muito próximo e individualizado de cada pessoa ou família necessitada, de forma a ser possível efetuar, em simultâneo, um verdadeiro trabalho de inclusão social.

A atividade dos Bancos Alimentares norteia-se pelo princípio genérico da “recolha local, ajuda local”, aproximando os dadores dos beneficiários e permitindo uma proximidade entre quem dá e quem recebe. Possibilita o encontro entre voluntários e instituições beneficiárias, por um lado, e entre fornecedores da indústria agro-alimentar, empresas de serviços, poderes públicos e o público em geral, em especial durante os fins de semana das campanhas de recolha, em que todos trabalham lado a lado por uma causa comum: a luta contra as carências alimentares e a fome.

Há 25 anos, em 1991, foi aberto em Portugal o primeiro Banco Alimentar Contra a Fome e estão atualmente em atividade no território nacional 21 Bancos Alimentares, congregados na Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares, com o objetivo comum de ajudar as pessoas carenciadas, pela doação e partilha.

Fonte: site Banco Alimentar