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Banco Alimentar: Aqui Consigo (continuar a) alimentar esta ideia...

Banco Alimentar: Aqui Consigo (continuar a) alimentar esta ideia... 

A participação dos Voluntários Millennium, no dia 3 de dezembro, na campanha regular de recolha de alimentos promovida pelo Banco Alimentar, foi um testemunho renovado das causas e valores que nos unem e que temos sabido traduzir em solidariedade ativa e contributo útil e consequente.

Com cerca de 110 participantes, entre colaboradores, familiares e amigos, conseguimos, mais uma vez a nível nacional, marcar presença em 7 dos armazéns existentes em Portugal ajudando na separação e acondicionamento dos géneros alimentares doados - que desta vez totalizaram
2.200 toneladas -, numa partilha conjunta que comprova a forma empenhada e a disponibilidade com que este desafio foi, mais uma vez, aceite por todos.

Esta iniciativa de Responsabilidade Social - enquadrada na estratégia de Sustentabilidade do Millennium bcp -, é um exemplo renovado do apoio a uma causa social que se mantem necessária e atual.


Aqui Conseguimos, Fazer a Diferença...


Video 



Campanha de Recolha dos Bancos Alimentares – 1 a 3 de dezembro de 2017

Bancos Alimentares Contra a Fome angariam mais de 2.200 toneladas de alimentos, com a colaboração de 42 mil voluntários.

Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram no fim de semana mais de 2.200 toneladas de géneros alimentares na campanha realizada em 2.000 superfícies comerciais de 21 regiões (Abrantes, Algarve, Aveiro, Beja, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Cova da Beira, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Oeste, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, S. Miguel, Viana do Castelo, Viseu, Terceira e Madeira). Prossegue, até 10 de Dezembro, a Campanha “Ajuda Vale” e a campanha online, em www.alimentestaideia.pt, que vêm adquirindo um peso crescente nas contribuições dos particulares.

A grande quantidade de alimentos doada é prova da generosidade dos portugueses que voltaram a demonstrar a confiança numa iniciativa que conhecem e na qual acreditam, que os mobiliza duas vezes por ano para em conjunto minorar as carências alimentares com que muitas pessoas se debatem.

“Embora não possamos ainda fazer um balanço final, a adesão à campanha do fim de semana foi muito positiva. Este foi um ano no qual os portugueses foram chamados a contribuir devido à tragédia dos incêndios que vitimaram pessoal e materialmente tantas famílias, mas as pessoas sabem bem que a retoma económica não chegou ainda às pessoas mais pobres e expressaram a sua solidariedade quando foram às compras, partilhando com os mais necessitados”, refere a Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, Isabel Jonet, que fez questão de expressar um “agradecimento aos milhares de doadores, aos voluntários e às empresas e entidades que apoiaram esta campanha, dando assim o seu grande contributo para que os Bancos Alimentares possam continuar a acudir a muitas pessoas necessitadas"

Os géneros alimentares recolhidos serão distribuídos, a partir da próxima semana, a 2.630 Instituições de Solidariedade Social, que os entregam a cerca de 420 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confecionadas.

Ajuda Vale e online

Até 10 de Dezembro, será ainda possível contribuir para a campanha através da “Ajuda Vale”, que tem como lema “uma ajuda que não pesa mas vale”. Para isso, basta pedir um vale com um código de barras específico para poder doar produtos ao Banco Alimentar nas caixas dos supermercados ou das gasolineiras da BP, que aderiram a esta ação de solidariedade transformando os seus colaboradores em voluntários pela causa da luta contra a fome. O Banco Alimentar disponibiliza ainda uma plataforma eletrónica em www.alimentestaideia.pt para doação de alimentos pela internet, que permite a participação na campanha de pessoas que habitualmente não se deslocam ao supermercado ou que residam fora de Portugal, nomeadamente os emigrantes.

Estudo com a Universidade Católica

Este ano, o Banco Alimentar conta com dados recentes do relatório bianual conduzido pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica Portuguesa elaborado em parceria com o Banco Alimentar e a ENTRAJUDA. Nas suas conclusões é possível ler-se que 63% das famílias apoiadas por instituições de solidariedade social têm um agregado composto por duas a quatro pessoas e 67% das famílias dispõe de rendimentos mensais líquidos inferiores a 500€. No que diz respeito à formação base dos agregados familiares apoiados, lê-se que 48% têm crianças e jovens a cargo e, em 49% das famílias, a pessoa que mais contribui financeiramente para o agregado familiar, não tem mais que o 1º ciclo.

Alguns dados sobre a atividade

A atividade dos Bancos Alimentares Contra a Fome prolonga-se ao longo de todo o ano. Para além das campanhas de recolha em supermercados, organizadas duas vezes por ano, os Bancos Alimentares Contra a Fome recebem, diariamente, excedentes alimentares doados pela indústria agroalimentar, pelos agricultores, pelas cadeias de distribuição e pelos operadores dos mercados abastecedores. São assim recuperados produtos alimentares que, de outro modo, teriam como destino provável a destruição. Estes excedentes são recolhidos localmente e a nível nacional no estrito respeito pelas normas de higiene e de segurança alimentar. Deste modo, para além de combaterem de forma eficaz as carências alimentares, os Bancos Alimentares Contra a Fome lutam contra uma lógica de desperdício e de consumismo, apanágio das sociedades atuais.

Recolha nacional, ajuda local

Os Bancos Alimentares Contra a Fome distribuem, ao longo de todo o ano, alimentos através de Instituições de Solidariedade Social por si selecionadas e acompanhadas em permanência por voluntários dos Bancos. Estas asseguram um acompanhamento muito próximo e individualizado de cada pessoa ou família necessitada, de forma a ser possível efetuar, em simultâneo, um real trabalho de inclusão social que conduza a autonomias.

Em 2016, os 21 Bancos Alimentares Contra a Fome operacionais distribuíram um total de 25,6 mil toneladas de alimentos (equivalentes a um valor global estimado superior a 35,8 milhões de euros), ou seja, um movimento médio de 102 toneladas por dia útil.

A atividade dos Bancos Alimentares norteia-se pelo princípio genérico da “recolha local, ajuda local”, aproximando os dadores dos beneficiários e permitindo uma proximidade entre quem dá e quem recebe. Possibilita o encontro entre voluntários e instituições beneficiárias, por um lado, e entre fornecedores da indústria agroalimentar, empresas de serviços, poderes públicos e o público em geral, em especial durante os fins de semana das campanhas de recolha, em que todos trabalham lado a lado por uma causa comum: a luta contra as carências alimentares e a fome.

Em 1991, foi aberto em Portugal o primeiro Banco Alimentar Contra a Fome e estão atualmente em atividade no território nacional 21 Bancos Alimentares, congregados na Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares, com o objetivo comum de ajudar as pessoas carenciadas, pela doação e partilha. Existem 274 Bancos Alimentares operacionais na Europa, que, em 2016, distribuíram produtos a cerca de 6,1 milhões de pessoas, através de 37.200 associações (www.eurofoodbank.org).

Fonte: site Banco Alimentar