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Banco Alimentar: Voltámos a alimentar esta ideia...


Banco Alimentar: Voltámos a alimentar esta ideia...


A mais recente participação, no dia 31 de maio, dos Voluntários Millennium na campanha de recolha de alimentos promovida pelo Banco Alimentar, constituiu um testemunho renovado das causas e valores que nos unem e que temos sabido traduzir em solidariedade e contributo útil.

Com cerca de 150 participantes, entre colaboradores, familiares e amigos, conseguimos, pela quarta vez a nível nacional, marcar presença em muitos dos armazéns existentes em Portugal ajudando na separação e acondicionamento dos géneros alimentares doados – que desta vez totalizaram mais de 2.100 toneladas - numa partilha conjunta que comprova a forma empenhada e a disponibilidade com que este desafio foi de aceite, de novo, por todos ao longo desta ação.

Esta iniciativa de Responsabilidade Social Corporativa - enquadrada na estratégia de Sustentabilidade do Millennium bcp -, mantem uma atualidade renovada e é mais um exemplo do apoio a uma causa que ganha, num contexto social que permanece ainda particularmente exigente, uma oportunidade e urgência acrescidas.

Estamos a Fazer a Diferença.

Millennium bcp, um Banco com Alma.

Campanha Banco Alimentar 

 

 

Campanha de Recolha dos Bancos Alimentares - 30 e 31 de maio de 2015

Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram  mais de 2.100 toneladas de alimentos na campanha que envolveu mais de 42 mil voluntários em mais de 2.000 superfícies comerciais em todo o país. Os números representam um acréscimo de 3,9% comparativamente à campanha de Maio do ano anterior.

Os alimentos mais doados na campanha foram produtos não perecíveis (leite, arroz, azeite, massas, açúcar, enlatados) representando aqui também uma adesão à ideia promovida pelo Banco Alimentar de partilha.

A partir desta semana os produtos serão entregues às 2.650 Instituições de Solidariedade Social apoiadas pelos 21 Bancos Alimentares, com atividade em Abrantes, Algarve, Aveiro, Beja, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Cova da Beira, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Oeste, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, S. Miguel, Viana do Castelo, Viseu, Terceira, Madeira, e acompanhadas na sua atividade ao longo de todo o ano. São estas que os levarão à mesa de quem mais precisa, através de cabazes ou de refeições confecionadas, atualmente cerca de 410.000 pessoas em situação de pobreza e com carências alimentares.

Esta campanha ficou marcada pela utilização de sacos de papel, mais amigos do ambiente do que os tradicionais sacos de plástico, recicláveis embora. Tratou-se de um desenvolvimento coerente com a lógica do funcionamento da atividade dos Bancos Alimentares, a luta contra o desperdício alimentar, e com a campanha “Papel por Alimentos”, com a consciência de que os recursos são escassos e que é importante lutar pela sua preservação e sustentabilidade.

Até 7 de Junho 2015: campanha “Ajuda Vale” e site de doações online

Todas as pessoas que gostariam de doar alimentos e que não tiveram oportunidade de o fazer no fim de semana, podem ainda contribuir até 7 de Junho através da campanha “Ajuda Vale” com vales de produtos disponíveis nas caixas dos supermercados e dos postos de abastecimento das gasolineiras aderentes (BP, CEPSA e GALP), bem como no portal de doação online www.alimentestaideia.net.

Alguns dados relativos à atividade

A atividade dos Bancos Alimentares Contra a Fome prolonga-se ao longo de todo o ano. Para além das campanhas de recolha em supermercados, organizadas duas vezes por ano, os Bancos Alimentares Contra a Fome recebem, diariamente, excedentes alimentares doados pela indústria agroalimentar, pelos agricultores, pelas cadeias de distribuição e pelos operadores dos mercados abastecedores. São assim recuperados produtos alimentares que, de outro modo, teriam como destino provável a destruição. Estes excedentes são recolhidos localmente e a nível nacional no estrito respeito pelas normas de higiene e de segurança alimentar. Deste modo, para além de combaterem de forma eficaz as carências alimentares, os Bancos Alimentares Contra a Fome lutam contra uma lógica de desperdício e de consumismo, apanágio das sociedades atuais.

Recolha nacional, ajuda local

Os Bancos Alimentares Contra a Fome distribuem, ao longo de todo o ano, os géneros alimentares recorrendo a Instituições de Solidariedade Social por si selecionadas e acompanhadas em permanência por voluntários dos Bancos. Estas realizam visitas domiciliárias e asseguram um acompanhamento muito próximo e individualizado de cada pessoa ou família necessitada, de forma a ser possível efetuar, em simultâneo, um verdadeiro trabalho de inclusão social. Em 2014, os 21 Bancos Alimentares Contra a Fome operacionais distribuíram um total de 29.630 toneladas de alimentos (equivalentes a um valor global estimado superior a 41.482 milhões de euros), ou seja, um movimento médio de 118 toneladas por dia útil. A atividade dos Bancos Alimentares norteia-se pelo princípio genérico da “recolha local, ajuda local”, aproximando os dadores dos beneficiários e permitindo uma proximidade entre quem dá e quem recebe. Possibilita o encontro entre voluntários e instituições beneficiárias, por um lado, e entre fornecedores da indústria agroalimentar, empresas de serviços, poderes públicos e o público em geral, em especial durante os fins de semana das campanhas de recolha, em que todos trabalham lado a lado por uma causa comum: a luta contra as carências alimentares e a fome.

Em 1991, foi aberto em Portugal o primeiro Banco Alimentar Contra a Fome e estão atualmente em atividade no território nacional 21 Bancos Alimentares, congregados na Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares, com o objetivo comum de ajudar as pessoas carenciadas, pela doação e partilha.

Existem 256 Bancos Alimentares operacionais em 21 países na Europa, que, em 2014, distribuíram 402 mil toneladas de produtos a 5,7 milhões de pessoas, através de 31.000 associações (www.eurofoodbank.org).

Fonte: Banco Alimentar